segunda-feira, 19 de maio de 2008

Hei de torcer até morrer.


Saca só o absurdo:
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Estava conversando com um grande amigo tricolor, Fúlvio Fonseca, que me informou o seguinte sobre o tão esperado jogo que enfeitará o Maracanã nesta quarta-feira, a decisão da Libertadores envolvendo o Fluminense e o São Paulo:
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"Fúlvio diz:
no jogo do morumbi a pm sentou o sarrafo na torcida do flu...

Fúlvio diz:
alguns torcedores estão prometendo ir as forras na torcida do são paulo...

Fúlvio diz:
a jovem fla, é aliada da independente e tão preparando confusão presse jogo tb..."
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Impressionante como brasileiro só se une para fazer merda. Burro e idiota, o cidadão-torcedor-doente ainda não percebeu que futebol é comércio, é marketing. Enquanto os presidentes fumam seus charutos, os jornalistas descrevem sensações floreadas e os assessores de imprensa dos clubes negociam com os repórteres os melhores ângulos, a população carioca se mata defronte à estátua de Beline.
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À propósito, a Libertadores é Copa Santander Libertadores.
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É por isso que eu sou América, um time que morreu no passado e, morto, conserva sua verdade, sua história, sua poesia de futebol-arte. Não joga nunca, não ganha, não perde, e eu não preciso ser especialista em futebol para ser torcedor. Tenho camisa oficial, bandeirão e faço churrasco toda vez que ele joga. Apesar de saber os resultados só pela internet.
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Portanto, nunca hei de brigar por time nenhum! Até morrer, hei de torcer, torcer e torcer!

3 comentários:

Daniel Linder disse...

Bem, já que fui destinado a torcer pelo tricolor paulista, o time da fé, ainda tenho fé de não ter que morrer pra torcer... hehehe

Ataque Aéreo disse...

nosso america
nosso!

Cla Bertoni disse...
Este comentário foi removido pelo autor.